Atividade Educativas Vogais Ensino Fundamental
Vogal é todo fonema em cuja emissão o ar passa livremente pela boca (ou também pelo nariz), sem obstrução.
Também é como se denominam as letras que representam os sons vocálicos. Na língua portuguesa são cinco as letras usadas para representar vogais: A, E, I, O e U. Apesar do Y ser representado pelo som vocálico de 'i', ele ainda é considerado como sendo consoante.
Na maioria das línguas as vogais constituem o que se chama de cume silábico, ou seja, qualquer sílaba tem de possuir uma vogal, quer tenha consoante(s) ou não, sendo essa vogal o segmento fonético pronunciado com maior intensidade.
Articulação
As características da articulação distinguem as diferentes qualidades das vogais. Daniel Jones elaborou o sistema de vogal cardinal, para descrever as vogais em termos comuns como a altura (posição vertical da língua), a posteridade (posição horizontal da língua) e o arredondamento (posição dos lábios). E também existem outras características como a nasalização, a fonação, a posição da raíz da língua, e mais algumas outras características.
Nasalização
São variações das vogais onde o ar é liberado também pelo nariz. As vogais nasais são encontradas em algumas línguas, as quais incluem, além do português, o francês, o polonês, o yorùbá, o navajo e o cassúbio, além do dialeto sueco älvdalzmål.
Arredondamento
O termo arredondamento refere se as vogais são pronunciadas com os lábios arredondados ou não, na língua portuguesa, todas as vogais posteriores são arredondadas, enquanto as vogais anteriores e centrais não.
Fonação
A fonação consiste nas vibrações das cordas vocais durante a articulação, na maioria das línguas no mundo as vogais são todas sonoras.
Tensão
O contraste entre as tensões são comuns numa pequena quantidade de idiomas, principalmente nas línguas germânicas, como no caso da língua inglesa, geralmente usa-se mais o termo vogais longas e vogais curtas, como por exemplo, a diferença da pronuncia tensa de leap [liːp] e da lassa de lip [lɪp].
R vocálico
Ocorrem em alguns idiomas, sendo o exemplo mais conhecido, o de muitos sotaques da língua inglesa, são as vogais que antecedem o R aproximante em finais silábicos, como em surfer [ˈsɝːfɚ] no inglês americano.
Fechamentos secundários no aparelho vocal
A faringalização e epiglotalização ocorrem em alguns idiomas, são assemelhantes ao ATR, mas são acusticamente distintos.
Encontros vocálicos
Quando vogais e semivogais aparecem juntas em determinadas palavras, isto é chamado de encontros vocálicos.
Ditongo
Ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal (e vice-versa), em uma mesma sílaba. O ditongo decrescente é o encontro sequencial de uma vogal com uma semivogal, o ditongo crescente da semivogal com a vogal.
Exemplos:
História → his-tó-ria
ia, semivogal (i) com vogal (a).
Vaidade → vai-da-de
ai, vogal (a) com semivogal (i).
Tritongo[editar | editar código-fonte]
Tritongo é o encontro de uma vogal permeada por duas semivogais numa mesma sílaba.
Exemplos:
Iguais → i-guais
uai, uma semivogal (u), seguido de vogal (a), seguido de uma semivogal (i).
Hiato[editar | editar código-fonte]
Hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes. 5
Exemplos:
Ruído → ru-í-do
u e i, duas vogais em sílabas diferentes.
Vogal temática[editar | editar código-fonte]
É uma vogal que se acrescenta a alguns a alguns radicais, antes das desinências. Esse morfema é necessário em alguns casos para que uma palavra receba desinências ou sufixos. São classificadas em: nominais e verbais.
Vogais temáticas nominai
São vogais como a, o ou e, acrescidas às palavras paroxítonas ou proparoxítonas.
Exemplos: bola, livro, estudante.
Vogais temáticas verbais
São vogais como a, e ou i, acrescidas a radicais verbais. Estas vogais formam as chamadas conjugações. A vogal a caracteriza os verbos de 1ª conjugação, o e os de 2ª, e o i os de 3ª conjugação.
Exemplos: alegrar, torcer, sorrir.
Tema
É a união entre o radical e a vogal temática.
Bibliografia
- SILVA, Thaïs Cristófaro. Fonética e Fonologia do Português. São Paulo: Contexto, 2007.
- MATTOSO CAMARA JR, Joaquim. História e estrutura da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão. 2 ed.
- KURY, Adriano da Gama. Ortografia, pontuação e crase. Rio de Janeiro: 2. ed. 1986
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